E comigo não foi diferente,sempre imaginei ele correndo,andando de bicicleta,jogando bola...mais a minha realidade era outra e eu tinha que me adaptar e adequar meu sentimento para aquela situação,quando eu sai da sala do Doutor Fernandes com a certeza de que o Pedro não andaria ,no caminho pra casa eu ficava imaginando como seria,o que eu deveria fazer para que ele fosse feliz e não sentisse falta de andar,correr,andar de bicicleta,coisas que a maioria das crianças fazem,e de imediato eu não tive essa resposta.
Um dia eu cheguei na AACD e a Ligia (terapeuta ocupacional)me disse assim :então Ketty ,tá na hora de pensarmos na CADEIRA DE RODAS,eu olhei pra ele ali sentadinho ao meu lado querendo pegar um brinquedo que ele tinha jogado pra longe,e só conseguiria pegar se eu o levasse...aí eu falei: é vamos lá ,como vai ser? e começamos essa nova etapa de escolher a melhor cadeira,a mais levinha ,já que ele só tinha dois anos...e a Ligia pegou o modelo no monstruario pra fazermos o teste,colocou ele ali, e falou:Pedro vc tem que fazer assim e assim...ele olhou pra mim ...meio timido e começou a conduzir a cadeira...Olhamos uma pra outra admiradas e emocionadas,na certeza que estavamos fazendo o que era certo ...o que tinha que ser feito!
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| Dá pra ser feliz? |
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| Eu acho que dá!!! |
Muito bom quando amadurecemos com as interperes da nossa vida e fazemos disso a alavanca para sermos melhores e maiores em relação a dizer problemas Deus tem me feito maior que vc, e o que era problemas no inicio torna-se na realidade um lindo diamante que estará sendo lapidado dia a dia em suas vidas e corações Ketty, parabéns por esta iniciativa gostei
ResponderExcluirmuito.
Obs tenho uma irma que se chama Keila Queiros que a filha tem o mesmo ela ira visitar seu blog quem sabe uma complementa a outra, eu a conheço desde infancia bjs.